O Governo vai aprovar no Conselho de Ministros desta quinta-feira o diploma que irá estabelecer o enquadramento do processo de privatização da TAP, conforme anunciou o primeiro-ministro, António Costa, na semana passada.
Na terça-feira, recorde-se, o CEO da TAP, Luís Rodrigues, assumiu que é um "grande defensor" da privatização, acreditando que o processo "vai correr bem".
Este passo do Executivo em relação ao processo de privatização da TAP foi transmitido por António Costa no discurso inicial que proferiu no debate parlamentar da moção de censura do Chega ao Governo.
Na parte final da sua intervenção, o primeiro-ministro referiu-se à atual situação económico-financeira da transportadora aérea nacional.
"Como reconhece a Comissão Europeia, estamos a implementar o plano de reestruturação com sucesso e posso confirmar que, na próxima semana, aprovaremos o diploma que estabelece o enquadramento da privatização da TAP, defendendo a companhia e os interesses de Portugal e dos portugueses", declarou António Costa.
Antes, neste ponto da sua intervenção, o líder do executivo procurou salientar que, no ano passado, "a TAP não só não deu prejuízo, como apresentou lucros".
"Este ano, já foram transportados 7,6 milhões de passageiros no primeiro semestre, atingindo já o valor de 96% dos passageiros transportados no período pré pandemia" da covid-19, acrescentou.
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