Menos contratos e mais caros: Rendas encarecem 11% no 2.º trimestre
O preço do metro quadrado está agora nos 7,27 euros e os dados revelam que o número de contratos baixou.
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Economia INE
O preço das rendas continuou a acelerar no 2.º trimestre, com o valor dos novos contratos a crescer 11% face ao período homólogo, revelou o Instituto Nacional de Estatística (INE). O preço do metro quadrado está agora nos 7,27 euros e os dados revelam que o número de contratos baixou.
"No 2.º trimestre de 2023 a renda mediana dos 20.750 novos contratos de arrendamento em Portugal atingiu 7,27 €/m2. Este valor representa um crescimento homólogo de +11,0%, superior ao observado no trimestre anterior (+9,6%)", pode ler-se no comunicado do INE.
O Instituto nota ainda que o "número de novos contratos de arrendamento registou um decréscimo face ao 2.º trimestre de 2022 (-1,2%)".
Face ao 2.º trimestre de 2022, a renda mediana aumentou em 22 das 25 sub-regiões NUTS III, tendo decrescido nas sub-regiões Terras de Trás-os-Montes (-2,3%) e Alentejo Central (-2,2%) e mantido o valor nas Beiras e Serra da Estrela.
Onde é que as rendas são mais elevadas?
As rendas mais elevadas registaram-se na Área Metropolitana de Lisboa (11,03 €/m2), Algarve (8,35 €/m2), Região Autónoma da Madeira (8,04 €/m2) e Área Metropolitana do Porto (7,87 €/m2).
"No 2.º trimestre de 2023, verificou-se um aumento homólogo da renda mediana nos 24 municípios com mais de 100 mil habitantes, destacando-se Lisboa (15,23 €/ m2 e +20,8%) e Oeiras (13,22 €/ m2 e +20,2%). Realçam-se, ainda, com variações homólogas superiores a 20%, os municípios de Vila Franca de Xira (+20,7%) e Guimarães (+20,6%)", nota o INE.
Simultaneamente, o número de novos contratos decresceu face ao trimestre homólogo em treze municípios, evidenciando-se o Funchal (-21,7%) e Lisboa (-19,0%).
"No 2º trimestre de 2023, o valor do 3º quartil das rendas situou-se acima do valor nacional (11,01 €/m2) nas áreas metropolitana de Lisboa (15,00 €/m2) e do Porto (11,22 €/m2) e no Algarve (11,38 €/m2). Na Área Metropolitana de Lisboa, o valor mediano das rendas foi superior ao valor do 3º quartil de todas as outras sub-regiões NUTS III, com exceção do Algarve e Área Metropolitana do Porto", pode ainda ler-se.
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