O ministro das Finanças detalhou ainda que os "detalhes da venda estarão no caderno de encargos", sendo que o preço ainda não está definido. "Esta [51%] é a percentagem mínima" da alienação, destacou.
Na semana passada, no parlamento, o primeiro-ministro, António Costa, colocou a hipótese, entre diferentes cenários, de se privatizar a totalidade do capital da TAP, apesar de indicar que o montante ainda não tinha sido definido e que irá depender do parceiro escolhido.
Numa altura em que se começam a perfilar interessados à compra da companhia aérea que voltou ao controlo do Estado em 2020, este documento que enquadra as condições para a privatização da TAP terá de ser promulgado pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que já mostrou favorável à venda.
Na terça-feira, recorde-se, o CEO da TAP, Luís Rodrigues, assumiu que é um "grande defensor" da privatização, acreditando que o processo "vai correr bem".
Este passo do Executivo em relação ao processo de privatização da TAP foi transmitido por António Costa no discurso inicial que proferiu no debate parlamentar da moção de censura do Chega ao Governo.
[Notícia atualizada às 13h43]
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