Fernando Medina, que falava no final do Conselho de Ministros depois da aprovação do diploma que estabelece as condições para a reprivatização da TAP, disse que pretende até ao "final deste ano, o mais tardar no início do próximo", levar a Conselho de Ministros o caderno de encargos.
O Governo anunciou hoje a intenção de alienar pelo menos 51% do capital da TAP, reservando até 5% aos trabalhadores, adiantou o ministro das Finanças.
"Esta é a percentagem mínima" da alienação, destacou.
O governante, que deu conta da aprovação de um diploma neste sentido, indicou que o executivo procura um "investidor de escala" no setor aéreo no contexto da reprivatização da TAP, que voltou à esfera do Estado durante a pandemia.
Numa altura em que se começam a perfilar interessados à compra da companhia aérea que voltou ao controlo do Estado em 2020, este documento que enquadra as condições para a privatização da TAP terá de ser promulgado pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que já mostrou favorável à venda.
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