Os patrões avisam que está nas mãos do Governo a decisão de aumentar o salário mínimo acima do valor previsto no próximo ano, uma vez que só há margem para esses acréscimos com contrapartidas. A redução de impostos é um destes exemplos.
"Se da parte do Governo houver um conjunto de respostas que consideremos suficientes, então na discussão do acordo de concertação social poderemos abrir discussões sobre todos esses pontos", disse João Vieira Lopes, do Conselho Nacional das Confederações Patronais, em declarações à SIC Notícias.
Deste modo, as confederações patronais exigem uma diminuição de impostos para as empresas, a redução do IRC, do IVA para a construção, nos combustíveis e a criação de incentivos ao investimento.
No domingo, recorde-se, o primeiro-ministro remeteu para as negociações na concertação social a dimensão da redução do IRS em 2024 e assegurou que o Governo não travará um aumento do salário mínimo superior a 810 euros no próximo ano.
"Há uma proposta da UGT de que o aumento do salário mínimo no próximo ano seja superior ao que está previsto no acordo, 830 euros. Vi hoje declarações do engenheiro Vieira Lopes, presidente da Confederação do Comércio - que é neste momento quem lidera o conjunto das confederações patronais - a dizer que da parte das confederações patronais há abertura para discutir o aumento do salário mínimo. E, portanto, nós estamos neste momento em diálogo em concertação social", referiu Costa.
O Notícias ao Minuto reuniu, neste artigo, as pistas deixadas pelo primeiro-ministro, António Costa, na entrevista de segunda-feira. Fique a par dos principais pontos que vão desde as pensões, passam pela habitação e salário mínimo, até ao IRS.
Notícias ao Minuto com Lusa | 07:45 - 03/10/2023
No entanto, para o primeiro-ministro, "se as entidades patronais estão disponíveis para discutir um aumento de 7%, se as entidades patronais estiverem disponíveis para fazerem um aumento superior ao que está previsto, então pode seguramente haver uma aproximação de algo, para todos, que seja correspondente a um 15º mês".
"Não numa base voluntária, mas na base de um direito que todos aqueles que trabalham têm efetivamente", declarou, antes de recusar reabrir um debate em torno de uma eventual redução da Taxa Social Única.
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