Novos investimentos no Metro do Porto superam os mil milhões

O primeiro-ministro, António Costa, salientou hoje que os investimentos futuros previstos para o Metro do Porto superam os 1.000 milhões de euros, durante uma cerimónia de apresentação de quatro novas linhas, em Gondomar.

Notícia

© Lusa

Lusa
13/10/2023 13:29 ‧ 13/10/2023 por Lusa

Economia

António Costa

"Estamos a lançar os estudos para - eu não diria quatro novas linhas, porque duas delas são extensões de duas linhas já existentes - mas quatro grandes investimentos, de mais de mil milhões de euros, que vão acrescentar 37 quiómetros, 38 novas paragens, e é uma enorme extensão do Metro do Porto", disse hoje o primeiro-ministro no Auditório Municipal de Gondomar.

A Metro do Porto apresentou hoje as linhas ISMAI - Muro - Trofa (metro até Muro e 'metrobus' até Paradela), Gondomar II (Dragão - Souto), Maia II (Roberto Frias - Parque Maia - Aeroporto) e São Mamede (IPO - Estádio do Mar), numa cerimónia que contou com a presença também do ministro do Ambiente e Ação Climática e dos autarcas da região.

"Estamos a fazer os grandes investimentos nos metros. Investimento em Lisboa, que também merece, mas sobretudo, é verdade, um grande investimento aqui no Metro do Porto", salientou o primeiro-ministro.

António Costa recordou que, em 2017, teve "a oportunidade de lançar a [extensão da] Linha Amarela, a Linha Rosa, a Linha Rubi, o BRT da Boavista", obras que já estão no terreno ou projetadas (caso da Linha Rubi).

Frisando que "não há uma varinha mágica" que permita concretizar de imediato os investimentos, mas para António Costa "a obra leva tempo a nascer".

"Quanto mais tarde começarmos, mais tarde a vamos acabar. É por isso que este momento de hoje é da maior importância, porque estamos hoje mesmo a começar aquilo que daqui a seis anos estará pronto e a funcionar", disse o primeiro-ministro.

Para António Costa, "as cidades levaram 50 anos a adaptar-se ao automóvel", mas agora há "muito menos tempo" para a sociedade se desabituar dele e para priviligar o transporte público.

"Isto é algo que temos de compreender, a urgência exige urgência na ação. Significa que temos muito pouco tempo para conseguir reduzir os gases com efeito de estufa que resultam da mobilidade", que representam 70% do total dos gases, frisou o chefe do Governo.

Leia Também: Metro do Porto. Estudos iniciais para novas linhas custam até 10 milhões

Partilhe a notícia

Produto do ano 2024

Descarregue a nossa App gratuita

Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas