Num comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários na noite de quarta-feira, a EDP informou o mercado que as novas tarifas, que implicam um aumento médio para os consumidores de 6,83%, entram em vigor em 23 de outubro, depois de terem sido aprovadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) como resultado da 6.ª Revisão Tarifária Periódica da EDP São Paulo Distribuição de Energia.

A EDP explica que "no processo de Revisão Tarifária Periódica, que ocorre a cada quatro anos, a ANEEL recalcula os custos regulatórios passíveis de gestão pela distribuidora (Parcela B) os quais incluem: (i) os custos operacionais e (ii) os custos de capital (remuneração e depreciação)".

"Já os custos não passíveis de gestão (Parcela A), que consideram a energia comprada de sociedades de geração, o transporte de energia, os encargos setoriais e os ajustes financeiros, são atualizados com base na variação de preços verificada nos doze meses anteriores e na projeção para os doze meses subsequentes", precisa a empresa elétrica.

E EDP refere ainda que a base de remuneração líquida é de 4.150 milhões de reais, representando um aumento face aos 2.420 milhões verificados no período anterior.

"Os investimentos realizados no período tarifário foram considerados eficientes e reconhecidos praticamente na sua integralidade pela ANEEL", afirma a EDP, adiantando que "a taxa regulada de retorno real sobre os ativos é de 7,42% líquido de impostos (a que acresce as atualizações de inflação).

A EDP refere ainda que "finalmente, para as perdas técnicas, o índice regulatório definido pela ANEEL é de 4,19% (contra 4,06% no período anterior)" e que "para as perdas não-técnicas, na Baixa Tensão, o índice regulatório foi definido em 8,05%".

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