Em comunicado, a empresa explicou que os resultados foram afetados pela "queda do EBITDA [lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização] e, em maior medida, por maiores depreciações e amortizações, devido ao maior nível de investimento, maiores custos financeiros, principalmente como resultado da subida das taxas de juro, e uma maior taxa de imposto afetada pelo imposto extraordinário aprovado em 2022".
A diminuição do resultado bruto de exploração deve-se principalmente ao impacto negativo do imposto sobre o setor da energia que entrou em vigor em 2023 e ao impacto positivo não recorrente, em 2022, da sentença favorável sobre o "bónus social".
Excluindo aqueles efeitos, acrescentou, o EBITDA teria aumentado 7%.
Nos primeiros nove meses, o investimento cresceu 2% em termos homólogos, para 1.509 milhões de euros, dos quais 76% é dedicado às redes e energias renováveis.
No que diz respeito à potência renovável, a empresa alcançou 9.300 Megawatt (MW) em funcionamento na Península Ibérica, mais 800 MW do que no final de setembro de 2022.
A base de clientes do mercado liberalizado aumentou para 6,9 milhões e a percentagem de vendas de eletricidade a preço fixo cobertas por produção sem emissões atingiu 73%.
Já a rede de pontos de carregamento de veículos elétricos aumentou em 5.600 nos últimos 12 meses, atingindo 17.600.
De acordo com a informação divulgada, a normalização das condições de mercado levou a geração de caixa nos três primeiros trimestres a 2.800 milhões de euros, mais 2.300 milhões do que em 2022.
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