Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average recuou 0,36%, o tecnológico Nasdaq perdeu 0,16% e o alargado S&P500 baixou 0,22%.
"Tratou-se de um ligeiro recuo" depois de um "ano excecional", o que "não é surpreendente, dada a forte subida das ações em 2024", comentou Angelo Kourkafas, da Edward Jones, em declarações à AFP.
Os investidores "estão a digerir o movimento que se produziu durante os últimos 12 meses", acrescentou.
Hoje, no dia seguinte ao Ano Novo, as transações foram limitadas, destacou Art Hogan, da B. Riley Wealth Management.
"Temos a impressão de que não reencontraremos os investidores antes de segunda-feira. Ainda estão em modo férias", acrescentou.
Este recuo foi o quarto fecho negativo consecutivo em Wall Street.
Porém, a praça bolsista tinha aberto em terreno positivo a primeira sessão de 2025, assente em compras baratas e em uma visão otimista da economia norte-americana na perspetiva de um regresso de Donald Trump à Casa Branca.
"Parte das políticas preconizadas pelo novo presidente é favorável ao crescimento", enquanto "outra parte pode provocar alguma volatilidade no mercado, como a políticas relativas ao comércio (internacional) e à imigração", avançou Kourkafas.
A tendência baixista de hoje também pode ter sido motivada pelo "vigor persistente do dólar", que pode "pesar nos resultados das multinacionais", observou em nota analítica Patrick O'Hare, de Briefing.com.
Nos indicadores, os investidores ficaram a saber que as inscrições semanais para o subsídio de desemprego caíram para o nível mais baixo dos últimos oito meses, para 211 mil, abaixo dos 225 mil esperados por vários observadores, conforme a quantificação média feita pela Market Watch.
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