Segundo a gestora do sistema elétrico, a produção não renovável abasteceu 17% do consumo de eletricidade, naquele mês, enquanto os restantes 16% corresponderam a energia importada.
Em outubro, o consumo de energia elétrica aumentou 3,1% (subida de 2,1% com correção dos efeitos de temperatura e número de dias úteis).
A hidroelétrica registou um índice de produtibilidade de 1,75 (média histórica de 1), tratando-se do terceiro valor mais elevado dos registos da REN para outubro (desde 1971), enquanto na eólica o valor estabilizou nos 1,22.
Ainda no setor eólico, registaram-se naquele mês novos máximos históricos, na potência entregue à rede (4.843 Megawatt) e na produção diária (108 Gigawatt-hora).
Já na fotovoltaica, pelo contrário, o índice de produtibilidade ficou-se pelos 0,84.
No período de janeiro a outubro o índice de produtibilidade hidroelétrica situou-se em 0,86, o de produtibilidade eólica em 1,00 e o de produtibilidade solar em 1,02.
No mesmo período a produção renovável abasteceu 56% do consumo, repartida pela eólica com 24%, hidroelétrica com 18%, fotovoltaica com 8% e biomassa com 6%.
Já a produção a gás natural abasteceu 21% do consumo enquanto os restantes 23% corresponderam a energia importada.
De acordo com a REN, nos primeiros dez meses do ano, o consumo ficou praticamente em linha com o registado no mesmo período do ano anterior, com uma descida de 0,1% (menos 0,2% com correção da temperatura e dias úteis).
No mercado de gás natural, manteve-se a tendência de redução do consumo, com uma variação homóloga global de -27% em outubro.
No segmento do mercado elétrico, condicionado pela elevada disponibilidade de energia renovável, registou-se uma variação homóloga de -50%, enquanto no segmento convencional, que compreende os restantes clientes, se voltou também a registar uma variação homóloga negativa, com uma descida de 6%.
De janeiro a outubro, o consumo de gás natural registou uma descida homóloga de 20%, com menos 39% no segmento de produção de energia elétrica e de menos 4,3% no segmento convencional, sendo o consumo global de gás mais baixo desde 2006.
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