Fábrica de calçado cria 25 novos postos de trabalho

Uma nova fábrica de calçado criou 25 postos de trabalho em Pinhel e em breve deverá aumentar o número para 80, disse hoje à agência Lusa o presidente da autarquia.

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Lusa
03/07/2014 09:35 ‧ 03/07/2014 por Lusa

Economia

Pinhel

Segundo Rui Ventura, presidente da Câmara Municipal de Pinhel, a unidade fabril Eurovilde Portugal Shoes, com sede em Felgueiras, ocupa um pavilhão da antiga fábrica de calçado Rhode, que fechou as portas em 2006 e lançou 370 pessoas para o desemprego.

"Iniciou agora [a atividade], com 25 postos de trabalho. Vai alargar, no prazo de três meses, até cerca de 50 postos de trabalho, e poderá atingir os 80", explicou.

O autarca referiu que a administração da fábrica de calçado tem um contrato com a Câmara Municipal de permanência no concelho durante seis anos.

"A Câmara Municipal fez a cedência do espaço, ou seja, atribuiu-lhe durante três anos uma carência de não pagamento do espaço e, portanto, nos outros três anos [a administração da fábrica] pagará o aluguer do espaço", adiantou.

Rui Ventura referiu que a nova unidade fabril ocupa um pavilhão da antiga fábrica de calçado Rhode e vem "colmatar um pouco" o problema do desemprego que a multinacional originou no concelho quando deixou de laborar.

"Surgiu uma nova oportunidade, que é importante para o concelho e para a região também", observou.

Indicou que o investimento vem permitir a fixação de pessoas no concelho de Pinhel e já tem conhecimento de "duas famílias que estavam fora e que estão a regressar" para irem trabalhar para a nova fábrica.

"Há um retorno que, do ponto de vista financeiro, não é possível quantificar", disse.

Rui Ventura adiantou que para a escolha do local de instalação da nova unidade de produção de calçado pesaram dois fatores: a existência de mão-de-obra especializada no concelho e de instalações dotadas de todas as condições para a laboração imediata, sem necessidade de investimento.

A proximidade do município de Pinhel com a fronteira de Espanha também pesou na decisão dos empresários de Felgueiras, uma vez que a empresa "só vende para o mercado internacional", apontou o autarca.

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