A companhia aérea vai operar dois voos semanais de ida e volta entre as capitais das duas maiores economias do mundo, no âmbito da retoma das ligações aéreas entre os dois países, suspensas desde o início da pandemia da covid-19, que coincidiu com o deteriorar das relações entre Pequim e Washington.
A Air China informou ainda, em comunicado, que vai retomar a ligação direta entre Pequim e Los Angeles, com frequência de três voos por semana, a partir de 30 de novembro.
No mês passado, China e Estados Unidos acordaram em aumentar de 48 para 70 o número de voos diretos semanais de passageiros entre os dois países.
Os responsáveis norte-americanos manifestaram então o desejo de prosseguir um "diálogo produtivo" com as autoridades chinesas, para facilitar uma reabertura gradual e mais alargada das ligações aéreas.
O reduzido número de voos entre os dois países desde 2020 e a lenta retoma das rotas fizeram com que os preços dos bilhetes entre as maiores economias do mundo se mantivessem invulgarmente elevados.
O encontro entre o Presidente norte-americano, Joe Biden, e o homólogo chinês, Xi Jinping, vai decorrer esta semana à margem do fórum da Cooperação Económica Ásia-Pacífico (APEC).
A viagem de Xi aos Estados Unidos ocorre após recentes visitas de responsáveis norte-americanos à China: até agora, este ano, visitaram Pequim o Secretário de Estado Antony Blinken, a Secretária do Tesouro Janet Yellen e a Secretária do Comércio Gina Raimondo, bem como o Enviado Especial para as Alterações Climáticas John Kerry.
O Ministro dos Negócios Estrangeiros chinês, Wang Yi, visitou os EUA no final de outubro.
A relação bilateral deteriorou-se nos últimos anos, com várias disputas simultâneas entre as duas maiores economias do mundo, incluindo uma prolongada guerra comercial e tecnológica e diferendos em questões envolvendo os Direitos Humanos, o estatuto de Taiwan e Hong Kong ou a soberania do Mar do Sul da China.
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