Em comunicado, o sindicato disse que teve conhecimento que o grupo Media Capital "está a avançar com um despedimento coletivo que abrange 12 trabalhadores da TVI".
Segundo a estrutura sindical, "caso não seja revertido, este ato imoral e injusto será concretizado na última semana de janeiro de 2024, com as drásticas consequências em profissionais de excelência".
O STT salientou que "a argumentação utilizada é falaciosa e enganadora", baseando-se "na perda de receita em publicidade desde a covid-19 e conjuntura económica desfavorável com prejuízos acumulados devido à guerra na Ucrânia e reorganização interna no Grupo Media Capital".
Para o sindicato, estes argumentos são contrariados pela "realidade e os discursos dos responsáveis da empresa nas 'passadeiras vermelhas'".
Segundo o STT, "o presente procedimento de despedimento coletivo abrange 'somente' trabalhadores com funções que dizem ter sido transferidas para a EMAV em 2022", apresentando "muitas dúvidas quanto à legalidade deste despedimento coletivo pois, efetivamente, trata-se de uma perseguição e uma punição aos trabalhadores que não aceitaram a cessação do contrato de trabalho com a TVI e a sua passagem para a EMAV (empresa do Grupo Media Capital)".
Para o sindicato, a Administração da Media Capital e os seus acionistas, "não olham a meios para atingir os fins e avançaram com este 'rolo compressor' que é o despedimento coletivo para intimidar todos, isto depois da grande mobilização dos trabalhadores da TVI em torno dos aumentos salariais/2023 que inclusive levou ao agendamento de uma greve geral".
O sindicato disse que "vai enviar pedidos de audiências aos grupos parlamentares, pedir a Solidariedade da CGTP e Sindicatos do Movimento Sindical Unitário e denunciar publicamente este 'atentado' contra 12 trabalhadores".
"O STT está atento a todo este processo e não desiste de Lutar até que o despedimento coletivo seja anulado", referindo que caso seja necessário irá "agendar uma vigília" junto à Media Capital "para denunciar este despedimento de forma pública e mediática".
Contactada pela Lusa, fonte oficial da TVI não quis comentar esta questão.
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