Às 14h50 (hora de Lisboa), o índice Dow Jones subia 1,23% para 34.759,97 pontos e o Nasdaq, dominado por tecnológicas, avançava 2,05% para 14.050,02 pontos.
O índice alargado S&P 500 ganhava 1,38% e estava em 4.472,38 pontos.
Pouco antes da abertura do mercado, foi divulgado que a inflação homóloga abrandou em outubro nos Estados Unidos para 3,2%, contra 3,7% em setembro, segundo o Índice de Preços no Consumidor publicado pelo Departamento do Trabalho.
A inflação subjacente, que exclui os preços da alimentação e da energia e que tem merecido particular atenção da Reserva Federal (Fed) para as decisões sobre as taxas de juro, caiu para 4%.
Na sua última reunião, há duas semanas, a Fed deixou as taxas de juro inalteradas, mas o seu presidente, Jerome Powell, não excluiu a possibilidade de novas subidas, se os dados macroeconómicos o justificassem.
Os números de outubro da inflação e do mercado laboral, que também desacelerou, podem favorecer uma nova pausa na subida das taxas de juro da Fed, na próxima reunião do banco central norte-americano, em dezembro.
Estes números eliminam na origem "as últimas hipóteses de uma subida das taxas de juro em dezembro", afirmou o analista Andrew Hunter, da Capital Economics, citado pela AFP.
No mesmo sentido, Craig Erlam, analista da Oanda, considerou que "a Fed vai ter uma surpresa agradável".
"A inflação ainda está acima do objetivo (2%), mas está a evoluir na direção certa", segundo a economista Rubeela Farooqi.
Após a divulgação dos números da inflação, o dólar baixava 1,22% face ao euro, que seguia a 1,0831 dólares.
Quanto aos rendimentos das obrigações do Tesouro a 10 anos recuavam para 4,45%, contra os 4,63% registados na sessão anterior. Os juros das obrigações a dois anos baixavam de 5,03% para 4,84%.
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