"Estamos muito preocupados com a conectividade aérea do país", afirmou o ministro da Economia, considerando-a um fator "fundamental para a performance da economia nacional".
Reagindo ao anúncio da Ryanair sobre a redução de um avião na base da Madeira e a diminuição do tráfego no Porto e em Faro, no próximo ano, devido ao aumento das taxas aeroportuárias pela ANA/Vinci, o ministro defendeu que o Governo tem que "trabalhar com todas as companhias" para que o país tenha "um sistema mais competitivo" e assegure "ligações para todo o território nacional, porque isso é fulcral para o funcionamento da economia" em termos globais.
O presidente executivo da companhia aérea Ryanair, Michael O'Leary, disse na terça-feira, em conferência de imprensa, em Lisboa, que a companhia está "vítima do monopólio da ANA/Vinci, que aumentou de forma extraordinária as taxas aeroportuárias para o próximo ano".
A Ryanair decidiu, assim, cortar um dos dois aviões na base da Madeira em janeiro do próximo ano e reduzir o tráfego em Faro e no Porto, no próximo verão.
António Costa e Silva falava à agência Lusa à margem de uma visita à freguesia da Benedita, no concelho de Alcobaça, no distrito de Leiria, no âmbito da promoção das atividades empresariais e clusters da região Oeste.
O ministro visitou a empresa IVO cutelarias e as obras de construção da Área de Acolhimento Empresarial da Benedita.
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