Mais de metade quer comprar na Black Friday, mas inflação 'trava' gastos
Estudo revela que a "inflação gera maior procura por descontos, mas também marca travão nos gastos: um em cada três inquiridos revela que pretende reduzir os custos".
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Economia Consumo
Mais de metade dos consumidores (52%) tenciona fazer compras na Black Friday, sendo que muitos vão aproveitar as promoções para antecipar os presentes de Natal. Contudo, a inflação deverá 'travar' os gastos, de acordo com o estudo estudo 'Black Friday 2023 – Inflação' realizado pelo Portal da Queixa.
"Mais de metade dos portugueses tenciona comprar nesta Black Friday. Aproveitar as promoções para antecipar já as prendas de Natal é a principal motivação dos consumidores. A inflação gera maior procura por descontos, mas também marca travão nos gastos: um em cada três inquiridos revela que pretende reduzir os custos. Contenção é mesmo a palavra de ordem: 78% não vai mexer nas poupanças para comprar durante esta época mais consumista do ano", pode ler-se num comunicado a que o Notícias ao Minuto teve acesso.
Além disso, se "na Black Friday de 2022, apenas 35,6% dos consumidores fez compras, este ano, mesmo com orçamentos mais apertados, a intenção de aderir ao fenómeno das grandes promoções ultrapassa os 52".
"Aproveitar as ofertas da Black Friday - que acontece a 24 de novembro - para antecipar as compras de Natal, é a motivação de grande parte dos portugueses, com 42,5% dos inquiridos a admitir que vai procurar descontos e promoções nesta black season, sobretudo para contrariar a inflação e a pensar já na aquisição dos presentes natalícios", pode ler-se.
Tecnologia, moda e eletrodomésticos são as categorias mais procuradas
Nas categorias de produtos mais procuradas pelos consumidores nesta Black Friday surge, em primeiro lugar, a tecnologia (telemóveis, computadores, televisões, etc.) com 21,2% das intenções de compra; segue-se a categoria moda (roupa e acessórios), com uma previsão de compra a rondar os 19% e, em terceiro, eletrodomésticos e utilidades para o lar, resposta dada por 18% dos inquiridos.
Produtos de beleza e cuidado pessoal foram mencionados por 8,6% dos consumidores. Mais de 6% tenciona gastar em produtos da categoria livros/música/papelaria e outros 6% em mobiliário e decoração.
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