Às 08h55 em Lisboa, o EuroStoxx 600 estava a cair 0,50% para 456,12 pontos.
As bolsas de Londres, Paris e Frankfurt desciam 0,48%, 0,54% e 0,10%, bem como a de Milão que se desvalorizava 0,16%.
Madrid era a exceção, já que subia 0,27%.
Depois de abrir a descer, a Bolsa de Lisboa invertia a tendência, estando às 08h55 o principal índice, o PSI, a subir 0,03% para 6.368,00 pontos.
Hoje, o mercado aguarda as novas intervenções de vários membros do BCE e da Fed, incluindo a presidente do BCE, Christine Lagarde, que afirmou na segunda-feira que a incerteza quanto à inflação a médio prazo continua a ser elevada.
Também intervirão hoje Michael S. Barr, Michelle W. Bowman e Christopher Waller, da Fed.
Na frente macroeconómica, o índice de sentimento do consumidor Gfk da Alemanha, o índice de preços no produtor de Itália e a confiança do consumidor de França serão divulgados hoje, enquanto nos EUA serão publicados os 'stocks' semanais de petróleo bruto da API e o índice de confiança do Conference Board.
E isto num dia em que as taxas de rendibilidade das obrigações se mantiveram estáveis. O rendimento da obrigação alemã a 10 anos atingiu 2,528%.
Do outro lado do Atlântico, Wall Street também terminou a vermelho, depois de uma série positiva de quatro semanas consecutivas de ganhos.
O Dow Jones terminou a descer 0,16% para 35.333,47 pontos, contra o máximo desde que foi criado em 1896, de 36.799,65 pontos, registado em 04 de janeiro de 2022.
O Nasdaq fechou também a recuar, 0,07% para 14.241,02 pontos, contra o atual máximo, de 16.057,44 pontos, verificado em 16 de novembro de 2021.
O barril de petróleo Brent para entrega em janeiro de 2024 abriu hoje a 80,21 dólares no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, contra 79,98 dólares na segunda-feira.
A nível cambial, o euro abriu a valorizar-se no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 1,0943 dólares, contra 1,0934 dólares na segunda-feira e 1,0462 dólares em 03 de outubro, um mínimo desde dezembro de 2022.
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