"De acordo com os compromissos assumidos, o Grupo Vista assumirá todas as atividades operadas por estas subsidiárias, bem como todas as carteiras de clientes da Société Générale e todos os funcionários destas entidades", lê-se num comunicado do grupo bancário francês.
"A concretização destas transações, que poderão ocorrer em 2024, está sujeita à aprovação dos órgãos de governação das entidades, às condições precedentes habituais e à validação das autoridades financeiras e reguladoras competentes", acrescenta.
De acordo com dados das demonstrações financeiras do primeiro semestre, consultadas hoje pela Lusa, o Société Générale Moçambique registou prejuízos de 41 milhões de meticais (600 mil euros) nos primeiros seis meses deste ano, contra lucros superiores a 280 milhões de meticais (quatro milhões de euros) no mesmo período de 2022.
O banco foi criado em 1999, sendo detido pelo Société Générale Paris em 65%, enquanto o Mauritius Commercial Bank detém uma quota de 35%. Está presente, com seis agências, em Maputo, Matola, Nampula e Beira.
No final de junho, o Société Générale Moçambique contava com depósitos de clientes de mais de 11,9 mil milhões de meticais (172,9 milhões de euros) e uma carteira de crédito, de empréstimos e outros adiantamentos a clientes, que ascendia 5,7 mil milhões de meticais (82,8 milhões de euros).
No caso da venda do Société Générale Burkina Faso ao Vista Group, a posição do grupo francês na estrutura acionista é de 52,5%.
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