Estas previsões foram apresentadas hoje pelo economista-chefe para a Europa do Bank of America, Rubén Segura-Cayuela, e pelo responsável global de matérias-primas e derivados da entidade, Francisco Blanch.
O banco norte-americano espera uma ligeira desaceleração da economia mundial em 2024, com um desempenho desigual nas diferentes áreas e com descidas da inflação e cortes de juros nos países desenvolvidos.
"É provável que persista uma dinâmica de crescimento desigual, mas vemos uma dinâmica de desinflação mais homogénea, o que abrirá caminho para que a maioria dos bancos centrais reduzam as taxas", refere o Bank of America no seu relatório sobre a Europa.
A entidade bancária prevê que a zona euro cresça 0,5% em 2024 e 1,2% no ano seguinte.
O Bank of America afirmou ainda que os riscos "são abundantes, especialmente a curto prazo", incluindo os que resultam da situação geopolítica.
Em relação à inflação, espera que fique em 2,6% em 2024 e em 1,4% em 2025 na Europa.
O banco norte-americano acredita que o BCE começará a cortar as taxas de juro em junho de 2024, com mais duas descidas em setembro e em dezembro deste ano.
Segura-Cayuela precisou, segundo a agência EFE, que o primeiro corte nas taxas do BCE pode ser antecipado para abril se a inflação e o crescimento desacelerarem mais rapidamente do que o previsto.
Leia Também: Wall Street fecha em alta a celebrar o abrandamento da inflação nos EUA