Em comunicado, o Mais Sindicato, o Sindicato dos Bancários do Centro (SBC) e o Sindicato dos Trabalhadores do Setor Financeiro de Portugal (SBN) afirmam que "não podem deixar de repudiar veementemente a provocativa proposta da administração da CGD" e asseguram que tudo farão para que "a dignidade salarial seja reposta".
Os sindicatos consideram ser "da mais elementar justiça que os trabalhadores beneficiem da excelente situação do banco, para a qual muito contribuíram", lembrando os "extraordinários lucros" do banco nos últimos anos, nomeadamente em 2023.
As estruturas da UGT reivindicam um aumento de 6% nas tabelas e em todas as cláusulas de expressão pecuniária.
Segundo afirmam, ao apresentar uma proposta de 3% de aumento, a Caixa está a refugiar-se no despacho do Ministério das Finanças que limita a 5% a massa salarial no setor empresarial do Estado e que, no ano passado o banco "não cumpriu, quando se tratou de proceder a um segundo aumento de 1%".
Na quarta-feira, a CGD enviou aos sindicatos um documento no qual propõe atualizações de 3% na tabela salarial e nas cláusulas de expressão pecuniária (com exceção de diuturnidades, ajudas de custo e abono para falhas, que ficarão sem aumento) e diz que esse aumento somado a outras progressões salariais (desde logo promoções e prémios) levará a massa salarial a subir 5% em 2024.
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