Os preços têm vindo a subir e comprar um cabaz com bens alimentares considerados essenciais custa mais 16 euros do que há um ano. Contudo, há algumas dicas que podem ajudar a poupar na fatura do supermercado.
Se vai aproveitar este sábado para ir às compras, coloque estas 12 ideias da DECO PROteste na lista:
- Fazer uma lista de compras é a melhor forma de evitar despesas adicionais. Pense nas refeições que vai preparar durante a semana e resista às compras por impulso;
- Traga apenas o que realmente necessita. A aquisição de bens essenciais em quantidades superiores às necessidades de abastecimento (açambarcamento do adquirente) é um crime punível com pena de prisão até seis meses ou multa de 50 a 100 dias.
- No supermercado, compare os preços por quilo, litro ou unidade para ver quais as marcas mais baratas. As marcas próprias das cadeias de supermercados permitem alguma poupança, em alguns casos até 30%, sem comprometer a qualidade.
- Opte por formatos familiares, no caso de produtos muito consumidos em casa e com prazos alargados, como o café, os cereais de pequeno-almoço e as massas, por exemplo. Segundo um estudo comparativo de preços, as caixas grandes compensam quase sempre. Mas nunca deixe de comparar o preço ao quilo ou à unidade, pois há casos em que a embalagem pequena é mais barata.
- Avalie se há produtos frescos que pode substituir pela versão ultracongelada, mais barata, ou vice-versa. Segundo um estudo da DECO PROteste, os legumes ultracongelados chegam ser 80% mais baratos do que os frescos, pois aproveita-se tudo. Além disso, são práticos, conservam-se por mais tempo e são igualmente nutritivos. Já no caso do peixe, comprá-lo fresco sai, geralmente, mais em conta. Se pretende ter algumas postas de reserva, compre-as na peixaria e congele-as em casa. Coloque uma etiqueta com a data de congelamento e tenha em conta o prazo de validade (três meses no caso de peixes gordos e seis para espécies magras).
- Se costuma comprar produtos em conserva, os frascos de vidro são até 40% mais baratos do que as latas, além de que são reutilizáveis e 100% recicláveis. Ainda assim, as leguminosas, como o feijão e o grão, ficam a metade do preço se as comprar secas e as preparar em casa. Poupa dinheiro e embalagem, além de que é mais saudável: não contêm aditivos nem o excesso de sal habitual nas conservas. Pode guardá-las em caixas no congelador, para mais tarde utilizar.
- Os alimentos prontos a usar, como, por exemplo, cebola e alho já picados, cogumelos laminados, frutos secos sem casca ou cenoura ripada são mais caros do que os inteiros. Permitem poupar algum tempo na preparação das refeições, mas não dinheiro.
- Olhe além dos produtos que estão ao nível dos olhos, onde frequentemente são colocados os produtos que os retalhistas têm mais interesse em vender.
- Consulte os folhetos para saber quais as promoções da semana. O leite e os cereais são produtos frequentemente vendidos com desconto. Veja os prazos de validade e, se forem longos, pode trazer mais de uma unidade para aproveitar a promoção e guardar. Evite, contudo, comprar mais do que necessita.
- Pesquise os supermercados mais baratos para comparar o índice diário das várias cadeias de distribuição para o mesmo cabaz de produtos.
- Olhe para o que tem na despensa e verifique os prazos de validade para evitar desperdício alimentar. Ao arrumar a despensa, coloque os prazos mais curtos à frente. Deve fazer o mesmo ao arrumar o frigorífico.
- O comércio tradicional é uma boa opção para comprar frescos, já que é possível encontrar produtos mais baratos. Além disso, têm uma boa oferta de produtos nacionais e, regra geral, ficam mais perto de casa, o que pode ser uma ajuda para reduzir também a despesa com combustíveis.
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