Segundo o índice PCE, que é o privilegiado pela Reserva Federal (Fed), a chamada inflação subjacente, que exclui os preços da alimentação e da energia por serem mais voláteis, caiu para 2,9%, o menor aumento em quase três anos.
Na comparação mensal, os preços subiram 0,2% em relação a novembro, como era esperado, depois de terem recuado 0,1% entre outubro e novembro.
"A inflação está agora sob controlo", declarou na quinta-feira a secretária do Tesouro norte-americana, Janet Yellen.
Os norte-americanos "veem a sua situação financeira melhorar", acrescentou, considerando que "se a inflação continuar fraca, vão começar a recuperar a confiança na economia".
A administração liderada por Joe Biden tem considerado que a evolução dos preços é uma questão-chave nas presidenciais de novembro.
O ex-Presidente Donald Trump, bem colocado para ser o candidato presidencial republicano, tem acusado regularmente os democratas de terem uma política inflacionista.
Segundo o Departamento do Comércio, o rendimento das famílias aumentou mais lentamente em dezembro do que em novembro, 0,3% em comparação com 0,4%. Mas os seus gastos aumentaram mais rapidamente, impulsionados pelas compras de Natal e Ano Novo, (0,7% em comparação com 0,4%).
O índice PCE é particularmente seguido pelo banco central norte-americano (Fed), que tem como objetivo uma taxa de inflação de 2%.
A Fed terá na próxima semana a sua primeira reunião de política monetária deste ano e não deve mexer nas taxas de juro, que estão entre 5,25% e 5,50% desde julho passado.
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