INE confirma: Taxa de inflação acelera para 2,3% em janeiro

A variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor (IPC) foi 2,3% em janeiro, taxa superior em 0,9 pontos percentuais (p.p.) à observada no mês anterior, confirmou o INE, esta segunda-feira.

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Notícias ao Minuto
12/02/2024 ‧ 12/02/2024 por Notícias ao Minuto

Economia

Inflação

"Esta aceleração é em parte explicada pelo aumento de preços da eletricidade e pelo fim da isenção de IVA num conjunto de bens alimentares essenciais. Com base num exercício de natureza mecânica, estima-se que o impacto do fim da referida medida sobre a variação do IPC total tenha sido 0,7 p.p. (ver caixa no final deste destaque)", pode ler-se no comunicado do INE. 

Este valor confirma o valor da estimativa rápida publicada pelo INE no final de janeiro

O indicador de inflação subjacente - índice total excluindo produtos alimentares não transformados e energéticos - registou uma variação de 2,4% (2,6% em dezembro).

A variação do índice relativo aos produtos energéticos aumentou para 0,2% (-10,5% no mês precedente) e o índice referente aos produtos alimentares não transformados acelerou para 3,1% (2,0% no mês anterior).

A variação mensal do IPC foi nula (-0,4% no mês precedente e -0,8% em janeiro de 2023). A variação média dos últimos doze meses diminuiu para 3,8% (4,3% em dezembro). 

O Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) português apresentou uma variação homóloga de 2,5%, valor superior em 0,6 p.p. ao registado no mês anterior e inferior em 0,3 p.p. ao valor estimado pelo Eurostat para a área do Euro (em dezembro, esta diferença tinha sido 1,0 p.p.). 

Excluindo produtos alimentares não transformados e energéticos, o IHPC em Portugal atingiu uma variação homóloga de 2,7% em janeiro (3,1% em dezembro), inferior à taxa correspondente para a área do Euro (estimada em 3,6%).

O IHPC registou uma variação mensal de -0,2% (-0,7% no mês anterior e -0,8% em janeiro de 2023) e uma variação média dos últimos doze meses de 4,8% (5,3% no mês precedente).

Leia Também: Consumidores da zona euro reveem em alta inflação de longo prazo

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