Às 08h50 em Lisboa, o EuroStoxx 600 estava a subir 0,25% para 484,05 pontos.
As bolsas de Londres, Paris e Frankfurt avançavam, respetivamente, 0,56%, 0,12% e 0,06%, enquanto, Madrid e Milão se valorizavam 0,30% e 0,19%.
Depois de abrir a descer, a bolsa de Lisboa mantinha a tendência, estando às 08:50 o principal índice, o PSI, a recuar 0,06% para 6.130,70 pontos.
A bolsa de Nova Iorque terminou na terça-feira em forte baixa, na sequência da notícia de que a inflação homóloga nos EUA caiu três décimas de ponto percentual em janeiro, para 3,1%, valor superior às expectativas dos investidores, que esperavam que a taxa atingisse 2,9%.
Após a divulgação destes dados, as 'yields' das obrigações subiram, com os investidores a aperceberem-se de que "o processo desinflacionista não será tão imaculado como o mercado está a antecipar, o que, por sua vez, atrasará o início dos cortes nas taxas de juro e limitará o montante dos mesmos", segundo analistas da Renta4 citados pela Efe.
Wall Street fechou em baixa na terça-feira, com o Dow Jones a descer 1,35% para 38.272,75 pontos, contra 38.726,33 pontos em 08 de fevereiro, um novo máximo desde que foi criado em 1986, e o Nasdaq a recuar 1,80% para 15.655,60 pontos, contra o atual máximo, de 16.057,44 pontos, verificado em 16 de novembro de 2021.
O rendimento da obrigação alemã a 10 anos, considerada a mais segura da Europa, estava a cair para 2,367%, contra 2,392% na terça-feira, depois de ter fechado a 1,893% em 27 de dezembro de 2023, um mínimo desde dezembro de 2022.
Num contexto de tensão no Médio Oriente, o barril de petróleo Brent para entrega em abril abriu hoje em alta, a cotar-se a 82,94 dólares no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, contra 82,77 dólares na terça-feira.
A nível cambial, o euro abriu a desvalorizar-se no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 1,0702 dólares, contra 1,0715 dólares na terça-feira.
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