Madeira destaca trajetória positiva na diminuição do desemprego

A Secretaria Regional da Inclusão e Juventude da Madeira salientou hoje que os dados do desemprego na região contrastam com os do resto do país, sublinhando que o arquipélago registou a maior redução homóloga de desemprego em janeiro.

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Lusa
20/02/2024 18:06 ‧ 20/02/2024 por Lusa

Economia

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"Em termos homólogos (comparação com janeiro de 2023), a Madeira volta a destacar-se claramente das demais como a região com a maior redução (-24,3%) do desemprego registado, seguida dos Açores (-12,9%). Contrariamente, todas as outras regiões registam aumentos homólogos, resultando num crescimento do desemprego de 4,0% para a média nacional", realça a tutela num comunicado enviado às redações.

Já relativamente ao mês de dezembro do ano passado, houve um decréscimo em janeiro de 0,1% dos inscritos no Instituto de Emprego da Madeira para 7.593.

"Em contraste com esta diminuição registada na região, regista-se um aumento de 5,5% no país. Feitas as contas, a Madeira foi a única região a registar um decréscimo face a dezembro de 2023", refere o Governo Regional.

O executivo madeirense destaca igualmente a média anual da taxa de desemprego no ano passado, que se situou nos 5,9%, o valor mais baixo desde 2011, "menos 0,6 pontos percentuais que a média registada no todo nacional".

"Um novo registo histórico para a Madeira no que toca à média anual da taxa de desemprego e que revelam a trajetória ascendente no que concerne aos dados sobre emprego. Feitas as contas, a região contabiliza 129,4 mil pessoas empregadas o que revela um aumento de 4,5 mil pessoas empregadas face ao ano de 2022", indica a Secretaria Regional.

Citada na nota, a secretária da Inclusão e Juventude, Ana Sousa, frisa que a Madeira apresenta uma "trajetória positiva" no que toca ao desemprego (calculado mensalmente) e à taxa de desemprego (relativa aos trimestres), dados indicativos "da recuperação da economia regional e do dinamismo no mercado de trabalho".

"Temos a economia a funcionar em pleno, em grande medida pela resposta coletiva de manutenção e criação de novo emprego. Simultaneamente, iremos continuar a dar prioridade à concretização de medidas de apoio ao emprego e às empresas", acrescenta.

Leia Também: Desemprego registado acelera. Já há mais de 335 mil inscritos

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