A companhia "reconhece e lamenta os desafios que a operação da TICV em Cabo Verde tem verificado", declarou, fazendo referência à sigla oficial do transporte interilhas e que, ao longo dos anos, tem sido concessionada a diferentes empresas privadas de aviação.
"A BestFly tem como objetivo maior assegurar que a sua operação em Cabo Verde esteja estabilizada até ao início do verão de 2024, garantindo um serviço de qualidade, a melhoria da pontualidade e o reforço da confiabilidade e previsibilidade das ligações providenciadas pela companhia", acrescentou.
Atualmente, as ligações diárias entre as ilhas estão a ser feitas com um único avião ATR, capaz de transportar cerca de 70 passageiros.
Num dos últimos contratempos, a 15 de fevereiro, uma avaria levou a aeronave para manutenção, obrigando à reprogramação dos voos desse dia e seguinte.
No comunicado de hoje, a Bestfly Cabo Verde não especificou se vai aumentar a frota, mas referiu que está a fazer "um reajustamento da estratégia, procurando implementar mudanças estruturais, a nível de gestão e a nível técnico, que permitam corrigir e suprimir os constrangimentos verificados até ao momento".
"A BestFly continuará a fazer investimentos na sua operação em Cabo Verde que terão reflexo a curto prazo", acrescentou, citando ainda o diretor executivo (CEO), Nuno Pereira, a prometer "melhorias efetivas".
No mesmo comunicado, a companhia anunciou o início da venda de bilhetes para a época de verão, mas queixou-se de um "atraso na emissão de slots (vagas) por parte da Cabo Verde Airports", gestora aeroportuária concessionada à Vinci, "devido a obras planeadas para os aeroportos do país".
Segundo a companhia, as obras vão decorrer entre abril e outubro, obrigando ao encerramento durante a madrugada e parte da manhã dos aeroportos da Praia e Sal.
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