A análise da entidade liderada por Nazaré da Costa Cabral tem em conta o universo no qual a função de acionista é exercida pelo Estado direta ou indiretamente através de empresas por si participadas, considerando 87 empresas não financeiras e sete financeiras representativas das 149 entidades que constituem o Setor Empresarial do Estado (SEE).
No final de 2022, o setor empresarial do Estado empregava 159.373 trabalhadores, traduzindo uma subida de 0,1% face a 2021 e representando 3,3% do emprego nacional e 20,1% do emprego público.
Considerando a atividade de exploração das empresas não financeiras, estas registaram um aumento de 501 trabalhadores (+0,3% face a 2021), influenciada pelo "aumento dos trabalhadores na TAP (+372) para fazer face ao aumento da atividade no setor", e pelo "aumento de profissionais da área da saúde (+339), embora o ritmo de contratação no setor da saúde tenha abrandado de forma significativa".
No universo de estudo considerando a totalidade do SEE, a função de acionista exercida pelo Estado abrangia um capital social total de 35,4 mil milhões de euros, o correspondente a14,6% do Produto Interno Bruto (PIB), mais 1,9 mil milhões de euros do que em 2021.
A análise considera que "a considerável recuperação da atividade económica refletiu-se num crescimento do valor acrescentado bruto (VAB) do SEE em 43,6%, passando a representar aproximadamente 4,0% do PIB nacional em 2022".
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