Wall Street fecha em alta com o 16.º recorde do S&P500 no que vai do ano

A bolsa nova-iorquina encerrou hoje em alta, com novo recorde do S&P500 e os investidores tranquilizados com a audição do presidente da Reserva Federal (Fed) no Congresso e convencidos de uma acalmia suave da economia dos EUA.

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Lusa
07/03/2024 23:00 ‧ 07/03/2024 por Lusa

Economia

Wall Street

Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice alargado S&P500 valorizou 1,03%, para um novo máximo, o que acontece pela 16.ª vez este ano, ao passo que o tecnológico Nasdaq ficou perto do seu recorde, depois de fechar com ganhos de 1,51%. O seletivo Dow Jones Industrial Average, por seu lado, progrediu 0,34%.

"Os investidores acolheram bem as declarações de [Jerome] Powell", o presidente da Fed, que voltou a mencionar a baixa da taxa de juro de referência este ano, durante a sua intervenção pública em dois dias, comentou Jack Ablin, de Cresset Capital.

Se o banqueiro central disse que espera a confirmação da trajetória descendente da inflação até atingir o nível aceitável para a instituição -- dois por cento -, não deixou de manifestar a sua satisfação com o sentido da trajetória.

Desde há dias que os indicadores macroeconómicos saem invariavelmente aquém das expectativas dos analistas, o que dá aos investidores a imagem de uma economia norte-americana a levantar progressivamente o pé.

O relatório mensal sobre o emprego, que vai sair na sexta-feira, pode trazer mais um sinal desta desaceleração.

Ainda hoje, a presidente do banco da Fed em Cleveland, Loretta Mester, teve um discurso idêntico ao de Powell, a apostar na baixa da taxa de juro em 2024.

Os operadores bolsistas esperam agora quatro cortes na taxa pela Fed até dezembro, quando na semana passada apostavam em três.

A ilustrar esta evolução, os rendimentos obrigacionistas baixaram, com os dos títulos federais a 10 anos a passarem de 4,10% na quarta-feira para 4,08%.

Segundo o relatório sobre a produtividade conhecido hoje, o custo do trabalho aumentou abaixo do previsto no quarto trimestre de 2023 (0,4% em vez de 0,6%) em relação ao trimestre anterior, uma notícia considerada positiva pela Fed, que vê a inflação voltar a ficar sob controle.

Leia Também: Wall Street segue no 'verde' com foco na Fed e no BCE

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