Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice alargado S&P500 valorizou 1,03%, para um novo máximo, o que acontece pela 16.ª vez este ano, ao passo que o tecnológico Nasdaq ficou perto do seu recorde, depois de fechar com ganhos de 1,51%. O seletivo Dow Jones Industrial Average, por seu lado, progrediu 0,34%.
"Os investidores acolheram bem as declarações de [Jerome] Powell", o presidente da Fed, que voltou a mencionar a baixa da taxa de juro de referência este ano, durante a sua intervenção pública em dois dias, comentou Jack Ablin, de Cresset Capital.
Se o banqueiro central disse que espera a confirmação da trajetória descendente da inflação até atingir o nível aceitável para a instituição -- dois por cento -, não deixou de manifestar a sua satisfação com o sentido da trajetória.
Desde há dias que os indicadores macroeconómicos saem invariavelmente aquém das expectativas dos analistas, o que dá aos investidores a imagem de uma economia norte-americana a levantar progressivamente o pé.
O relatório mensal sobre o emprego, que vai sair na sexta-feira, pode trazer mais um sinal desta desaceleração.
Ainda hoje, a presidente do banco da Fed em Cleveland, Loretta Mester, teve um discurso idêntico ao de Powell, a apostar na baixa da taxa de juro em 2024.
Os operadores bolsistas esperam agora quatro cortes na taxa pela Fed até dezembro, quando na semana passada apostavam em três.
A ilustrar esta evolução, os rendimentos obrigacionistas baixaram, com os dos títulos federais a 10 anos a passarem de 4,10% na quarta-feira para 4,08%.
Segundo o relatório sobre a produtividade conhecido hoje, o custo do trabalho aumentou abaixo do previsto no quarto trimestre de 2023 (0,4% em vez de 0,6%) em relação ao trimestre anterior, uma notícia considerada positiva pela Fed, que vê a inflação voltar a ficar sob controle.
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