Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average avançou 0,10%, enquanto o alargado S&P500 cedeu 0,19% e o tecnológico Nasdaq perdeu 0,54%.
"Dada a sequência excecional dos +últimos três ou quatro meses, é razoável admitir que o ritmo vai reduzir", comentou Angelo Kourkafas, analista da Edward Jones.
Os índices caíram mesmo no fim da sessão, em dia sem indicadores macroeconómicos nem resultados empresariais relevantes.
A praça nova-iorquina cedeu ao peso dos grandes nomes da tecnologia, que voltaram a ser objeto de realização de mais-valias.
Os grandes atores dos microprocessadores sofreram alguma turbulência, como Nvidia (-1,12%), AMD (-3,93%), Broadcom (-2,63%), Qualcomm (-2,21%) ou Intel (-4,44%).
Depois de recuperarem parte da sua aposta na tecnologia, os investidores deram mais atenção a empresas que têm estado fora dos seus radares.
Foram os casos, nomeadamente, da cadeia de bricolagem Lowe's (+1,71%), do banco Morgan Stanley (+2,64%), do construtor de tratores e material de jardim Deere (+1,66%) ou da socedade de investimento Blackstone (+1,96%).
"Os investidores estão a fazer a rotação dos investimentos, a reequilibrar as carteiras e a diversificá-las", observou Angelo Kourkafas.
"Eles estão a partir do principio de que a economia vai escapar à recessão, que a inflação vai moderar e que a Reserva Federal vai acabar por aliviar a sua política monetária, pelo que se sentem à vontade para se reposicionarem, sem retirar o seu dinheiro do mercado", acrescentou.
Na quinta-feira são esperados dois indicadores relevantes, o das vendas do comércio retalhista nos EUA e o índice dos preços na produção.
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