Segundo a convocatória divulgada no passado dia 01 de março pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o Conselho de Administração da EDPR levará a votação uma proposta para um "mecanismo de remuneração dos acionistas através de um 'scrip dividend' a executar através de um aumento de capital social por incorporação de reservas, num montante determinável".
O aumento de capital será feito "através da emissão de novas ações ordinárias com valor nominal de cinco euros, sem prémio de ação, da mesma classe e série que as atualmente emitidas, incluindo uma disposição para a aceitação incompleta das ações a emitir no aumento do capital social".
A empresa já levou a cabo no ano passado um programa semelhante.
Outra das propostas em cima da mesa passa por tomar conhecimento da renúncia de três administradores (Vera de Morais Pinto Pereira Carneiro, Ana Paula Garrido de Pina Marques e Acácio Liberado Mota Piloto) e deliberar sobre a redução para nove do número de administradores e a reeleição e nomeação de administradores.
Os gestores a reeleger são: Miguel Stilwell de Andrade, Rui Manuel Rodrigues Lopes Teixeira, Manuel Menéndez Menéndez, António Sarmento Gomes Mota, Rosa María García García, José Manuel Félix Morgado, Allan J. Katz e Cynthia Kay McCall.
Os acionistas irão ainda votar na nomeação de Ana Paula de Sousa Freitas Madureira Serra.
Entre os outros tópicos a analisar e votar estão as contas do grupo e outros documentos de gestão, a aplicação de resultados e a atuação do Conselho de Administração.
Em 2023, a EDPR registou resultados líquidos atribuíveis aos acionistas de 309 milhões de euros em 2023, menos 50% que no ano anterior, segundo a informação de resultados enviada ao mercado.
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