"O Banco de Portugal fez o que tinha que fazer" quanto ao BES

O presidente do Banco BPI, Fernando Ulrich, considerou hoje que o regulador atuou corretamente ao impor mudanças ao nível da gestão do BES, que levaram à entrada de novos responsáveis e à saída dos membros do clã Espírito Santo.

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Lusa
23/07/2014 20:12 ‧ 23/07/2014 por Lusa

Economia

Ulrich

"O Banco de Portugal fez o que tinha de fazer", afirmou Ulrich, perante as perguntas dos jornalistas acerca da atuação do regulador bancário nesta matéria.

Ainda assim, o presidente do BPI sublinhou que "é mais interessante opinar sobre isso daqui a uns anos, quando a situação estiver resolvida".

E salientou: "A situação é complexa e ainda se está a desenrolar, pelo que exige muito cuidado por parte das pessoas que estão a lidar com ela".

Certo é que, na opinião de Ulrich, "de uma forma mais geral, mas tem reflexos nesta situação, ao longo dos últimos anos o Banco de Portugal reforçou muitíssimo a sua capacidade de atuação em muitos domínios".

O gestor realçou que a entidade liderada por Carlos Costa "reforçou as equipas, a qualidade das pessoas, pelo que a sua capacidade de atuação é hoje muito mais forte do que há uma série de anos".

Segundo o responsável, os problemas que têm sido conhecidos nas 'holdings' de topo do Grupo Espírito Santo (GES), do qual o BES é o principal ativo, "não põem em causa a atuação do Banco de Portugal".

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