País precisa de "choque de oferta" na habitação e do esforço de todos

O ministro das Infraestruturas e da Habitação, Miguel Pinto Luz, disse hoje que é necessário um "choque de oferta" na habitação e que a resposta a este problema exige a união do esforço de todos.

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© Maria João Gala/Global Imagens

Lusa
17/04/2024 19:57 ‧ 17/04/2024 por Lusa

Economia

Miguel Pinto Luz

"Precisamos de nos unir, o setor precisa de se unir num esforço pragmático", porque "todos juntos conseguimos encontrar soluções", disse Miguel Pinto Luz, numa referência aos setores públicos e privado e aos proprietários particulares.

O ministro falava na abertura do debate sobre "Políticas Públicas de Habitação: Estratégias e soluções", no âmbito dos Prémios Imobiliário, do Expresso e SIC Notícias.

Enunciando algumas das medidas que integram o programa do Governo, Miguel Pinto Luz afirmou ser necessário "um choque de oferta" porque só com "mais oferta" será possível "acudir a este flagelo" que é a dificuldade no acesso à habitação.

Salientando que o problema só se resolve de forma "congregada, de forma não dogmática, sem complexos ideológicos, onde todos possam contribuir", o ministro acrescentou que não se deve contar com este Governo para jogos de passa culpas.

"Não contem com este Governo para esse de jogo passa culpas [...] de que tudo o que foi feito no passado está mal. Não, muita coisa está bem, outra tem de ser corrigida, outra tem de ser feita de forma diferente e outra não foi feita de todo", disse.

Miguel Pinto Luz disse também que a oferta pública de habitação tem de aumentar, mas salientou que a "iniciativa privada é essencial para este choque de oferta que é absolutamente necessário".

Sobre a reversão de algumas medidas do Mais Habitação, disse que o Governo quer tratar de forma diferente o que é diferente e de forma igual o que é igual, pelo que no Alojamento Local pretende "cumprir", no "mais breve tempo possível em termos políticos", a reversão da contribuição extraordinária sobre este setor.

Leia Também: Fixação da prestação abrange 0,8% dos créditos à habitação elegíveis

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