Wall Street tem novo arranque em falso e fecha no vermelho

A bolsa nova-iorquina, que tinha começado hoje com ganhos, terminou no vermelho, na quarta sessão de perdas da Nasdaq, enquanto o mercado se prepara para os anúncios dos resultados dos grandes nomes da tecnologia.

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Lusa
17/04/2024 22:38 ‧ 17/04/2024 por Lusa

Economia

Bolsas

Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average recuou 0,12%, o tecnológico Nasdaq perdeu 1,15% e o alargado S&P500 baixou 0,58%.

"O mercado está a começar a concentrar-se nos resultados das empresas", frisou Peter Cardillo, da Spartan Capital.

"Hoje, o mercado abriu novamente em alta, terminou em baixa: isto significa que há uma rotação, os investidores estão a realizar os seus lucros sem, no entanto, causar pânico nas vendas", acrescentou o analista, à agência France-Presse (AP).

"Para mim é um mercado que está a tentar estabilizar", assegurou.

A partir de quinta-feira, após o fechamento do mercado de ações, a Netflix anunciará seus resultados trimestrais. A empresa líder de 'streaming' será seguida, na próxima semana, pela Tesla, Meta, Microsoft e Alphabet.

Dado o volume da sua capitalização, estes títulos têm uma influência em grande escala nos índices.

Hoje, a designer de chips para inteligência artificial Nvidia, cujas ações subiram 80% desde o início do ano, perdeu 3,87% para 840,35 dólares.

No mercado obrigacionista, os rendimentos diminuíram e o dólar caiu pela primeira vez desde o início da semana.

As taxas a dez anos ficaram em 4,58%, em comparação com 4,66% no dia anterior, um pico desde outubro, quando foram afetadas pelas preocupações geopolíticas e à inflação persistente nos Estados Unidos.

O presidente da Reserva Federal dos EUA (Fed), Jerome Powell, diminuiu as expectativas de um corte iminente nas taxas de juro.

Durante uma mesa redonda em Washington na terça-feira, Powell indicou que "os últimos dados macroeconómicos" claramente não reforçaram [a] confiança" dos membros da instituição em relação ao regresso da inflação ao seu objetivo de longo prazo, ou 2% por ano.

"Provavelmente levará mais tempo do que o esperado para alcançar esta confiança", alertou ainda o presidente do Fed.

Para Peter Cardillo, da Spartan Capital, "o mercado começa a pensar que a possibilidade de um corte nas taxas do Fed este ano é próxima de zero", o que significa que o custo do crédito permanecerá caro por mais tempo.

Leia Também: Wall Street inicia sessão em alta e preço do petróleo cai

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