Na nota, hoje divulgada, o SNPVAC disse que nos últimos meses "tem alertado a companhia para a necessidade de uma distribuição mais equitativa das escalas", dando conta de vários 'emails' enviados sobre o assunto, desde outubro do ano passado.
O sindicato alertou para os problemas já visíveis nas escalas de maio, com "dias de 11 ou 12 horas, de maneira consecutiva e, sobretudo, em aeroportos congestionados", acrescentando que "a empresa aplica um plano operacional transversal à rede, esquecendo as especificidades de cada aeroporto ou país".
"Não tendo instrumentos que obriguem a companhia a manejar melhor a operação, ou a ter bom senso, o alerta deixado já por várias vezes a nível interno parece não ter resultado", lamentou.
"Nesta fase, onde a empresa já enfrenta uma disrupção no início da época de Verão IATA, com vários cancelamentos logo na primeira semana de abril", o SNPVAC disse que, "caso não haja novas contratações, promoções a chefes de cabine, ou que os planeamentos sejam aliviados" prevê "uma enorme disrupção na época alta de Verão, podendo mesmo a operação estar comprometida".
"Cancelamentos estes devidos à fraca organização da empresa, que já tinham ocorrido em 2019 e 2022", destacou, salientando que "não pode depois vir a empresa referir licenças de maternidade, horários flexíveis, eventos de verão ou até mesmo baixas relativas a doença de trabalhadores, para justificar algo identificado há largos meses".
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