Num comunicado, o Banco da Coreia (BoK, na sigla em inglês) justifica o aumento do produto interno bruto (PIB) com a força das exportações e à recuperação dos gastos das famílias e do investimento na construção civil.
A quarta maior economia da Ásia cresceu duas vezes mais depressa do que no último trimestre de 2023, quando registou uma expansão de 0,6%, e atingiu o valor mais elevado desde que subiu 1,4%, entre setembro e dezembro de 2021.
Em termos anuais, o PIB da Coreia do Sul aumentou 3,4% no primeiro trimestre do ano, muito acima da subida anual de 2,2% registada nos últimos três meses de 2023.
No ano passado, a economia sul-coreana cresceu 1,4%, a taxa mais baixa dos últimos três anos, devido ao abrandamento das exportações, causado por políticas monetárias restritivas em grande parte do mundo.
As exportações, um dos pilares do PIB da Coreia do Sul, cresceram 0,9% no primeiro trimestre, impulsionadas pelos telemóveis, enquanto as importações encolheram 0,7% devido uma queda no equipamento eletrónico.
O investimento na construção aumentou 2,7%, em contraste com a queda de 4,5% no último trimestre de 2023, e o consumo privado subiu 0,8%, face ao crescimento de 0,2% dos três meses anteriores.
O investimento público cresceu 0,7%, mais duas décimas do que no período entre setembro e dezembro, enquanto o investimento das empresas diminuiu 0,8% devido a cortes no equipamento de transporte.
O BoK optou por manter as taxas de juro em 3,5%, valor em vigor desde janeiro de 2023, após sete aumentos consecutivos para tentar travar o crescimento da inflação, que atualmente ainda se mantém em níveis acima da meta de 2%.
O banco central manteve a previsão de crescimento de 2% da economia sul-coreana em 2024.
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