Os resultados são suportados pelo "forte crescimento" das receitas e pelo controlo de custos, que compensaram o aumento das provisões e o impacto de 335 milhões de euros da taxa bancária extraordinária, de acordo com um comunicado enviado à Comissão Nacional do Mercado de Valores espanhola (CNMV).
O Santander, que é dono em Portugal do Santander Totta, indicou que a margem financeira do período, que inclui quase todas as receitas, aumentou 18% para um recorde de 11.983 milhões de euros, graças ao crescimento da atividade em todos os negócios.
A presidente do grupo, Ana Botín, congratulou-se com a sustentabilidade destas contas e com o êxito da transformação digital, que permite ao banco "oferecer uma experiência de maior qualidade ao cliente e melhorar a eficiência, que se situa em 42,6%, uma das melhores entre os bancos comparáveis", referiu a mesma nota.
Os recursos dos clientes (depósitos mais fundos de investimento) aumentaram 5%, com uma subida de 3% dos depósitos e uma forte subida dos depósitos a prazo (+2%), no contexto atual de taxas de juro mais elevadas e do aumento de cinco milhões de clientes, com o consequente aumento da atividade.
O crescimento das receitas (+9%) superou o crescimento dos custos (+5%), o que permitiu melhorar o rácio de eficiência em 1,5 pontos percentuais para 42,6%.
As provisões para perdas de crédito aumentaram 7%, refletindo a normalização esperada na atividade de consumo.
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