1.º de Maio. Comércio em greve pela valorização das carreiras

Os trabalhadores do comércio vão estar em greve esta quarta-feira, reivindicando melhores salários e a valorização geral das carreiras, anunciaram hoje dois sindicatos representativos do setor.

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Lusa
30/04/2024 15:20 ‧ 30/04/2024 por Lusa

Economia

Comércio

"No próximo dia 1 de maio, Dia Internacional do Trabalhador, os trabalhadores do comércio, escritórios e serviços de Portugal estarão em luta por mais salário, menos horário, valorização das carreiras e profissões, e pelo combate à precariedade", indicou, em comunicado, o CESP - Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal, afeto à CGTP.

De acordo com a estrutura sindical, estes trabalhadores têm ritmos de trabalho "intensos e horários desregulados", operando até 18 horas diárias, sete dias por semana, incluindo feriados.

Para o sindicato, o comércio tem de fechar em todos os feriados nacionais, bem como ao domingo, e a partir das 22h00.

Os trabalhadores exigem igualmente a redução do horário de trabalho para as 35 horas semanais.

"Os salários e carreiras dos trabalhadores do comércio não podem continuar a perder poder de compra -- exigimos o fim da estagnação profissional, e a atualização salarial dos contratos coletivos de trabalho sem perda de direitos", vincou.

O Sindicato dos Trabalhadores do Setor dos Serviços (Sitese), que pertence à UGT, também anunciou hoje a greve dos trabalhadores do comércio, escritórios e serviços, nomeadamente das empresas filiadas na Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED), entre as 00:00 e as 24:00 de 01 de maio.

O setor exige o respeito pelo Dia Internacional do Trabalhador e contesta a precariedade de vínculos e horários.

Os trabalhadores reclamam ainda aumentos salariais e o respeito pela negociação coletiva.

A estrutura sindical acusou também a APED de não se querer sentar à mesa de negociações "de forma honesta e com a intenção de rever as condições de trabalho no setor".

Para o Sitese, a postura da APED revela que as condições de trabalho "não lhe causam qualquer preocupação e os trabalhadores não podem ficar indiferentes a isso".

A Lusa contactou a APED e aguarda uma resposta.

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