No relatório e contas divulgado na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) na terça-feira à noite, o presidente da empresa, Manuel Teixeira Duarte, diz que "o nível de impostos apurados [26 milhões de euros] levou o grupo a registar resultados líquidos negativos no valor de três milhões de euros", acrescentando que também penalizou o grupo a evolução da posição financeira que atribuiu sobretudo à desvalorização do kwanza (moeda de Angola, país onde a empresa tem forte presença).
As vendas e prestações de serviços foram de 767 milhões de euros em 2023, menos 8% face a 2022, tendo a atividade de construção representado 67% dessas vendas.
Já o EBITDA (resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações) cresceu 30% para quase 77 milhões de euros.
Por setor de atividade, o imobiliário contribuiu com quase 35 milhões de euros para o EBITDA, a hotelaria com 21 milhões de euros, concessões e serviços com oito milhões de euros, a distribuição com oito milhões, a construção com sete milhões de euros, o automóvel com quatro milhões e há 6,7 milhões negativos de atividades não afetas a segmentos.
A dívida líquida era no fim de 2023 de 647 milhões de euros, menos 50 milhões de euros do que em 2022.
O Grupo Teixeira Duarte refere, no relatório e contas, que opera em 21 países e tem 8.689 trabalhadores.
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