Wall Street sobe após desaceleração no emprego norte-americano

A bolsa de Nova Iorque iniciou hoje a sessão em alta, reagindo à desaceleração do mercado laboral norte-americano, o que apoia a perspetiva de uma descida das taxas de juro até ao fim do ano.

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Lusa
03/05/2024 16:04 ‧ 03/05/2024 por Lusa

Economia

Mercado

Às 15h00 (hora de Lisboa), o índice Dow Jones subia 1,23% para 38.695,13 pontos e o Nasdaq avançava 1,82% para 16.129,34 pontos.

O índice alargado S&P 500 registava uma valorização de 1,30% para 5.129,72 pontos.

Pouco antes do início da sessão em Wall Street, o Departamento do Trabalho anunciou que a taxa de desemprego nos Estados Unidos subiu para 3,9% em abril, mais uma décima do que no mês anterior e a economia criou 175.000 novos empregos.

A criação de emprego ficou abaixo do que era esperado pelos economistas, que apontavam para 243.000 postos de trabalho e muito longe dos 315.000 de março.

O relatório divulgado pelo Departamento do Trabalho indica que a remuneração dos trabalhadores subiu em média 0,2% em abril na comparação com o mês anterior, abaixo do que era esperado, situando-se em 34,75 dólares por hora e aumentou 3,9% no período de um ano.

Estes dados sugerem que a política monetária restritiva da Reserva Federal (Fed), com sucessivas subidas das taxas de juro até ao verão passado, pode estar finalmente a abrandar o ritmo de contratações e dão esperança aos investidores quanto a uma descida das taxas de juro por parte do banco central.

O relatório sobre o mercado laboral norte-americano foi publicado dois dias depois de a Fed ter decidido manter as taxas de juro entre 5,25% e 5,50%, o nível mais alto desde 2001, justificando a decisão com a "ausência de progressos" no combate à inflação.

O rendimento das obrigações do Tesouro a 10 anos baixava para 4,48%, quando na terça-feira à noite estava em 4,58%.

No índice Dow Jones, a Amgen (12,96%) e a Apple (6,03%) lideravam as subidas, após terem apresentado resultados trimestrais.

Leia Também: Wall Street fecha em alta aliviada pelas declarações do presidente da Fed

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