"Uma média ponderada de 3,4%, traduz-se numa atualização salarial insignificante, considerando a percentagem que a CGD já adiantou como aumento, em fevereiro, de 3%", refere o sindicato dos trabalhadores do grupo da Caixa Geral de Depósitos (CGD), em comunicado.
A estrutura sindical considerou que a proposta é "brincar com os trabalhadores" que tiveram uma "perda brutal de poder de compra nas suas remunerações líquidas entre os -11,4% e -22,1%" entre 2010 e 2023.
O STEC remeteu para os lucros recorde da CGD registados em 2023, que atingiram os 1.291 milhões e euros, e defendeu que, perante estes resultados, o banco público "não pode vir para uma negociação salarial desvalorizar assim os trabalhadores e o seu esforço".
Considerando que "mantém uma total seriedade negocial", o STEC rejeitou esta proposta da CGD e disse que espera resposta do banco na reunião negocial marcada para 23 de maio à proposta que apresentou de 4,9% com 100 euros de aumento mínimo.
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