Euro sobe face ao dólar pela terceira sessão consecutiva

O euro subiu hoje face ao dólar, pela terceira sessão consecutiva, aproximando-se da barreira dos 1,09 dólares, quando foi anunciado que a taxa de inflação homóloga nos EUA desacelerou pela primeira vez desde janeiro.

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Lusa
15/05/2024 18:25 ‧ 15/05/2024 por Lusa

Economia

Câmbio

Pelas 18h00 (hora de Lisboa), o euro negociava a 1,0873, quando na terça-feira, pela mesma hora, seguia a 1,0817 dólares.

No entanto, o euro cedeu relativamente à libra e ao iene.

O Banco Central Europeu (BCE) fixou o câmbio de referência do euro em 1,0832 dólares.

Na sessão de hoje, o euro oscilou entre 1,0863 e 1,0814 dólares.

A taxa de inflação homóloga nos Estados Unidos desacelerou, pela primeira vez desde janeiro, para 3,4% em abril, contra 3,5% em março, anunciou hoje o departamento do Trabalho dos Estados Unidos.

O departamento do Trabalho dos Estados Unidos (Bureau of Labor Statistics, BLS) informou hoje que os preços no consumidor subiram em cadeia 0,3% em abril, contra 0,4% em março.

A inflação subjacente, o principal dado analisado pela Reserva Federal dos Estados Unidos (Fed), caiu duas décimas de ponto percentual em termos homólogos para 3,6% em abril.

Depois de onze subidas desde março de 2022, a Fed mantém as taxas de juro desde julho do ano passado num intervalo entre 5,25% e 5,5%, o nível mais elevado desde 2001.

O presidente da Reserva Federal dos EUA assinalou, na terça-feira, que a inflação tem estado num nível mais elevado do que o esperado, defendendo ser necessário deixar a política restritiva fazer efeito.

"O primeiro trimestre nos Estados Unidos foi marcado pela falta de progressos relativamente à inflação", assinalou o presidente da Reserva Federal (Fed) dos EUA, Jerome Powell, citado pela Agência France Presse (AFP).

Apesar de ressalvar que a Fed não esperava que a descida da inflação fosse uma tarefa fácil, Powell admitiu que os "números foram mais elevados" do que o esperado.

Assim, vincou que é necessário ser paciente e "deixar a política restritiva fazer efeito".

O banco central americano tem mantido as taxas no nível mais elevado desde o início do século -- entre 5,25% e 5,50% -, tendo por objetivo trazer a inflação para a barreira dos 2%.

Powell assinalou ainda que, apesar deste cenário, não é provável que as taxas aumentem, uma vez que já estão em níveis "restritivos".

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