Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average subi 0,17%, ao passo que o tecnológico Nasdaq e o alargado S&P500 estabeleceram novos máximos históricos no final da sessão, depois de valorizações respetivas de 0,22% e 0,25%.
As maiores capitalizações do Dow Jones, equivalentes a 16% do índice, a UnitedHealth (+1,22%) e o Goldman Sachs (+1,61%), brilharam, tal como as mega capitalizações do Nasdaq.
A Microsoft (+0,87%) fechou também em nível recorde e passou a ter uma capitalização de 3,189 mil milhões de dólares. Em 10 anos, a sua capitalização bolsista praticamente decuplicou.
A vaga de novas ofertas lançadas pelos principais nomes da inteligência artificial (IA) generativa, desde há 10 dias, casos de Microsoft, Google ou OpenAI, estimularam ainda mais este setor.
Para Jack Ablin, da Cresset Capital, esta onda de euforia vai ser posta à prova com os resultados da superestrela da IA, o criador de semicondutores Nvidia, esperados em bolsa na quarta-feira.
"Isso vai ser um bom indicador da margem de progressão que ainda conservam os valores a IA", previu.
Sinal do ambiente de descontração na bolsa, o dito 'índice do medo', o VIX, que mede a ansiedade dos investidores, baixou para um mínimo de cinco meses.
Para Jack Ablin, o mercado subiu demasiado e está sobreaquecido. "Se comparamos as cotações das ações às obrigações, possivelmente estão no máximo desde a crise financeira".
Dois membros do banco central dos EUA, a Reserva Federal (Fed) o governador Christopher Waller e o presidente do banco da Fed em Atlanta, Raphael Bostic, estimaram hoje que os recentes indicadores incitavam ao otimismo, mas que a decida da taxa de juro de referência não se deveria esperar antes de vários meses.
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