"Não sou favorável a negociações internacionais que impliquem que todos os países aceitem fazê-lo e redistribuir as receitas pelos países, eventualmente com base no clima e nos danos climáticos", declarou Yellen, à margem da reunião dos ministros das Finanças do G7 em Stresa, Itália.
"É claro que o Presidente [Joe] Biden e eu estamos comprometidos com uma progressividade da tributação. Consideramos que a carga fiscal sobre os rendimentos mais altos e as empresas é fraca", afirmou aos jornalistas.
A administração Biden propôs para o orçamento de 2025 um imposto mínimo de 25% para os "0,01% mais ricos, incluindo os que têm uma fortuna superior a 100 milhões de dólares [cerca de 92,2 milhões de euros]".
Segundo a representante do Tesouro, o Governo norte-americano reconhece "que os países de baixo rendimento e os países emergentes precisam de apoio financeiro".
Yellen disse também que o Brasil, que lidera o G20, tem razão em preocupar-se com os recursos para apoiar o desenvolvimento desses países e o clima.
"Mas não sou a favor" de resolver o problema do fluxo de recursos "no quadro de uma negociação fiscal internacional", explicou.
O economista francês Gabriel Zucman apresentou hoje em Brasília a pesquisa preliminar sobre a taxação dos super-ricos, uma medida que arrecadaria mundialmente 250 mil milhões de dólares por ano.
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