Os aumentos dos preços dos alimentos de 4,6% e da inflação subjacente de 5,7% foram inferiores aos registados em 2023, enquanto os preços da energia foram de 0,6%, com uma grande diferença consoante o país, disse a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) em comunicado.
A inflação foi de 2,7% nas sete principais economias do mundo, 2,6% na União Europeia e 2,4% na zona euro.
Em dezembro, o Índice de Preços no Consumidor (IPC) situou-se em 4,7%, com aumentos em 18 dos 38 países da OCDE, nomeadamente na Letónia, Costa Rica, Hungria, Lituânia e Japão, onde subiu 0,7 pontos, enquanto desceu em oito, especialmente na Turquia, onde baixou 2,7 pontos.
O mês de dezembro marcou um aumento acentuado dos preços da energia, um aumento parcialmente compensado por uma descida da inflação subjacente, que não tem em conta os produtos alimentares e a energia, na zona euro, enquanto os preços dos produtos alimentares permaneceram estáveis.
Em termos homólogos, dezembro marcou o terceiro mês consecutivo de aumento da inflação nos países da OCDE, situando-se em 2,8%, contra 2,6% em novembro, um aumento liderado pelo Japão, onde atingiu 3,6%, tornando-se a taxa mais elevada desde janeiro de 2023 devido ao fim dos subsídios à eletricidade e ao gás.
Também aumentou na Alemanha, o único país do G7 onde a inflação subjacente subiu, e nos Estados Unidos.
Na zona euro, a inflação homóloga subiu para 2,4%, mais dois pontos do que em novembro, com os preços da energia a estabilizarem após quatro meses de queda.
No G20, a inflação homóloga caiu seis pontos para 5,1%, o nível mais baixo desde setembro de 2021, com quedas acentuadas na Argentina, embora os preços tenham permanecido duas vezes mais elevados do que em dezembro de 2023.
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