Exportações do G20 sobem 1,9% no 1.º trimestre após 3 trimestres de queda

As exportações de mercadorias dos países do G20 cresceram 1,9% entre janeiro e março, depois de três trimestres consecutivos de queda, graças principalmente à forte recuperação de 6,6% da China.

Notícia

© KAY NIETFELD/POOL/AFP via Getty Images

Lusa
28/05/2024 12:27 ‧ 28/05/2024 por Lusa

Economia

G20

Apesar desta forte progressão no primeiro trimestre, para 888.100 milhões de dólares, as exportações chinesas mantiveram-se abaixo do nível que tinham atingido um ano antes, com 906.100 milhões de dólares, segundo estatísticas publicadas hoje pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE).

A Alemanha, terceiro maior exportador mundial depois da China e dos Estados Unidos, registou um aumento de 3,6% nas vendas ao exterior, para 433.700 milhões de dólares, neste caso ligeiramente acima das de 430.800 milhões do primeiro trimestre de 2023.

Os Estados Unidos exportaram 515.100 milhões de dólares, mais 1,4%, e ligeiramente abaixo do valor de 517.400 milhões de dólares dos primeiros três meses do ano passado.

Outro aumento significativo no primeiro trimestre de 2024 é o da Índia, com um acréscimo de 5,5% para 114.800 milhões de dólares.

O maior aumento em termos relativos dos países do G20 nos primeiros três meses foi o da Argentina (15,3%), mas com o menor volume de todos (18.600 milhões de dólares).

O Brasil registou a maior queda, de 3,5 %, para 85,9 mil milhões de dólares, após uma forte recuperação de 6,4% nos últimos três meses de 2023.

As importações caíram 0,2% em todo o G20, o que, segundo a OCDE, reflete em parte a queda dos preços da energia.

Nos serviços, os volumes de comércio das 20 maiores economias do mundo cresceram, seguindo a tendência observada desde o final de 2022, nomeadamente em resultado do aumento das viagens internacionais.

As exportações de serviços subiram 2,2%, enquanto as importações aumentaram 3,5%.

A China voltou a ser um dos protagonistas, com um aumento de 9,9% nas exportações de serviços e de 6,3% nas importações.

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