Às 15:25 (hora de Lisboa), o preço do barril de petróleo Brent (de referência na Europa), para entrega em agosto, cedia 2,62% para 78,93 dólares, negociando pela primeira vez abaixo dos 80 dólares desde fevereiro.
O petróleo de referência norte-americano, o West Texas Intermediate (WTI), para entrega em julho, perdia 2,86% e seguia a 74,79 dólares.
Para Tamas Varga, analista da PVM Energy, questionado pela AFP, a redução dos preços está ligada à reunião de domingo da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e seus aliados, que formam a OPEP+, "o mercado está desapontado pelo facto de o grupo estar a abrandar gradualmente algumas das suas limitações na produção, apesar da ausência de sinais tangíveis de melhoria na procura."
No domingo, a OPEP+ anunciou um prolongamento até ao fim de setembro dos cortes na produção que estão em vigor, antes de recolocar no mercado parte dos barris em falta ao longo dos 12 meses seguintes.
Além de cortes na produção a dois níveis, que vão continuar até finais de 2025, os cortes voluntários adotados por oito países vão acabar progressivamente a partir do próximo mês de outubro.
Oito membros da aliança (Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Argélia, Iraque, Kuwait, Cazaquistão, Omã e Rússia) decidiram fazer reduções voluntárias adicionais na produção de cerca de 2,2 milhões de barris por dia em novembro de 2023. Após a reunião de domingo foi anunciado que estes cortes são prolongados até finais de setembro de 2024, mas os barris serão reintroduzidos progressivamente nos 12 meses seguintes.
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