O juiz federal Robert Lasnik tinha decidido no ano passado que a ferroviária violou deliberadamente os termos de um acordo, de 1991, com a tribo Swinomish, do norte de Seattle, que autorizava comboios com um máximo de 25 vagões por dia.
O juiz promoveu uma audiência no início deste mês para determinar quanto é a BNSf tinha lucrado com as passagens pelo território tribal e quanto é que deveria pagar.
A tribo tinha processado a BNSF, em 2015, depois de esta ter aumentado acentuadamente, sem a sua autorização, a quantidade de vagões-cisterna que atravessavam a reserva para exportar petróleo de uma zona dentro e em redor do Estado do Dacota do Norte, a designada Formação Bakken.
A linha atravessa ecossistemas marinhos sensíveis ao longo da costa, sobre águas com ligações ao Mar Salish, onde a tribo tem direitos de pesca protegidos por tratado.
O petróleo de Bakken é fácil de refinar nos combustíveis vendidos nas 'bombas' e acende mais facilmente.
Depois de vagões-cisterna com petróleo de Bakken terem explodido nos Estados do Alabama e Dacota do Norte, nos RUA, e no Quebeque, no Canadá, uma agência federal avisou, em 2014, que este petróleo tinha um grau de volatilidade superior ao de outros crudes dos EUA.
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