Os números confirmam as expectativas anunciadas pelo setor hoteleiro e Governo relativamente a novos recordes no setor, com os conflitos noutras zonas, como o Médio Oriente, a aumentar a procura por destinos diferentes, como o arquipélago cabo-verdiano.
No caso, o turismo está concentrado em duas ilhas: Sal e Boa Vista.
Os maiores visitantes são, por esta ordem, o Reino Unido, Alemanha e Países Baixos, que correspondem a metade dos turistas.
Seguem-se França, Suécia e Portugal.
No primeiro trimestre, Cabo Verde recebeu mais de 300 mil hóspedes, mas o número de dormidas (mais de 1,5 milhões) não cresceu ao mesmo ritmo.
Ou seja, a estadia média reduziu-se de 5,9 para 4,7 noites.
A taxa de ocupação do parque hoteleiro subiu de 53% para 62% das camas.
Em janeiro, o presidente da Câmara de Turismo de Cabo Verde disse, em entrevista à Lusa, que se devia planear um aumento do número de camas para fazer face às previsões de contínuo aumento do número de turistas.
Os hotéis bateram o recorde de um milhão de hóspedes em 2023 e o Governo antecipou para este ano a meta de 1,2 milhões de turistas, antes estabelecida para 2026.
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