Os resultados definitivos da sessão indicam que o seletivo Dow Jones Industrial Average avançou 0,13%, o Nasdaq ganhou 0,83% e o alargado S&P500 progrediu 0,27%.
Durante uma sessão com movimento fraco, e em semana encurtada pelo feriado de 04 de julho, metade dos 11 setores em que se divide o S&P fecharam com ganhos, com o das tecnologias de informação à cabeça, com um ganho ponderado de 1,30%.
"As transações dirigiram-se para os valores seguros, com os investidores a responderem à subida do populismo, tambo aqui nos EUA, como lá fora", resumiu Jack Ablin, da Cresset.
Entre os títulos que mais atração exerceram, além dos da tecnologia, como Amazon (+2,04%), Apple (+2,91%) e Microsoft (+2,19%), estiveram os da banca, casos de Golman Sachs (+2,51%) e JPMorgan (+1,58%).
Para Jack Ablin, "os que observam o banco central consideram que Trump, se for eleito, vai prolongar a redução fiscal concedida às empresas, o que afastará a eventualidade de redução de taxa de juro de referência pela Reserva Federal".
O Supremo Tribunal dos EUA, de maioria conservadora, tomou hoje uma decisão sobre a imunidade penal de um presidente, que torna praticamente impossível a realização do julgamento de Trump antes da eleição presidencial, dentro de quatro meses.
Os investidores estiveram ainda a analisar os resultados eleitorais em França e as perspetivas da segunda volta.
"O bom desempenho da União Nacional" na primeira volta "parece insuficiente para lhe dar uma maioria absoluta, mas a segunda volta, em 7 de julho, vai finalizar a lista dos eleitos", comentou Will Compernolle, da FHN Financial.
"As ações nos mercados europeus valorizaram na esperança de que uma coligação mais centrista vá ganhar", acrescentou.
Na quinta-feira, é a vez de os britânicos irem a votos.
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