Os resultados definitivos da sessão indicam que o alargado S&P500 valorizou 0,07% e o tecnológico Nasdaq 0,14%, com este a registar um sexto recorde consecutivo no fecho das transações, enquanto o seletivo Dow Jones Industrial recuou 0,13%.
"O mercado tem sido muito esticado" por esta série de recordes, disse Tom Cahill, da Ventura Wealth Management, considerando que "está a ficar sem fôlego".
Mas, apesar de tudo indicar que está pronta para uma consolidação, mesmo uma correção, Wall Street continua a progredir.
Como tem sido o caso nos últimos meses, o Nasdaq apoia-se em alguns valores tecnológicos, desde logo, o conglomerado dos microprocessadores Nvidia (+2,48%), mas também a Intel (+1,77%) e a Micron (+0,34%).
Já o S&P500, além dos tecnológicos, beneficiou também dos valores bancários, como Citigroup (+2,80%), JPMorgan Chase (+1,20%) e Wells Fargo (+1,47%), bancos estes que vão apresentar na sexta-feira os seus resultados trimestrais.
Na macroeconomia, os investidores esperam a divulgação do índice de preços no consumidor nos EUA, relativo a junho, na quinta-feira, que vai dar sinais sobre a evolução da inflação.
"O mercado já integrou tantas boas notícias que qualquer elemento negativo" no plano macro ou microeconómico "pode fazê-lo refluir mais do que seria razoável, porque subiu muito e muito depressa", avisou Tom Cahill.
Hoje, durante uma audição no Senado, o presidente da Reserva Federal (Fed), Jerome Powell, indicou a instituição estava agora mais vigilante à degradação do mercado de trabalho.
"Estamos conscientes do facto de os riscos estarem agora dos dois lados", isto é, uma subida da inflação e um enfraquecimento do emprego, disse.
Contudo, "ninguém está à espera que a Fed altere a sua taxa de juro na sua próxima reunião", em 30 e 31 de julho, preveniu Tom Cahill, que espera que a autoridade monetária indicie que uma baixa pode estar para breve.
Os operadores de mercado atribuem uma probabilidade de 73% a uma primeira redução da taxa de juro de referência do banco central dos EUA na reunião do seu comité de política monetária em 17 e 8 de setembro.
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